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Jornalista Filipe Duarte em ação pela Rádio Gaúcha

RADIOJORNALISMO: O SOM QUE FORMA IMAGENS

 

O radiojornalismo se adaptou às mudanças tecnológicas e está cada vez mais interativo

 

Por Maurício Goulart 

 

          Entre um chiado e outro, a voz marcante do comunicador destaca as principais notícias do dia que acabara de raiar. Hoje, o radinho à pilha, não é o único aparelho capaz de transmitir uma programação e manter o ouvinte informado. Diante do crescimento da internet, o computador e o celular se tornaram plataformas multimídias a fim de facilitar e manter informada a população seja em casa, enquanto se está cozinhando, assim como fazendo a caminhada matinal com o celular conectado pelo fone de ouvido. “Os aplicativos para smartphones são a prova de que o formato mudou, 

de que é possível escutar rádio enquanto se está caminhando pela rua.

 

          Quanto à programação, a linguagem está cada vez mais próxima do coloquial, com menos floreios”, diz o jornalista da Rádio Guaíba, e ex-aluno da Facos, Filipe Duarte. Aos que se interessam pelo radiojornalismo, muitas são as atividades que poderão ser feitas pelo profissional. Trabalhar numa rádio permite que o profissional atue desde a elaboração da pauta, logo no inicio do expediente, até o trabalho de finalização do radiojornal. Assim como fazer o boletim, um informativo curto sobre os principais acontecimentos do dia, participar de entrevistas, debates com convidados no estúdio, assim como mesas redondas. O radiojornalista também poderá trabalhar como porta voz da emissora em locais onde acontecem grande acontecimentos. 

 

            Em todas essas funções – e mais algumas que um profissional no rádio pode trabalhar –, o objetivo é fazer com que o que está sendo contado, transforme-se em uma imagem na cabeça do ouvinte. Se o narrador esportivo, conta o gol feito pelo atacante, o espectador deve entender por quem o jogador passou, de que jeito driblou, como bateu na bola e onde ela acabou entrando no gol. Assim como uma cobertura sobre uma tragédia. O rádio deve trazer um método diferente e que faça as pessoas optarem pela Além das áreas já citadas, poderá ser capaz de trabalhar em outras funções, ficando longe do microfone e informando o ouvinte. Produção, contribuindo para o desenvolvimento e acabamento da notícia, ou mesmo trabalhar na área de texto, captação de sonoras ou ainda ser responsável pela finalização do programa na parte de  A reportagem radiofônica permite que o profissional trabalhe em tempo real com as notícias. “O improviso é uma barreira que o jornalista do meio deverá ultrapassar diariamente e o ao vivo é um companheiro constante”, ressalta Duarte. Além disso, o espaço para a interatividade com o ouvinte é uma marca que o rádio conquistou 

durante décadas.

 

             Quando são opiniões qualificadas e respeitosas, sempre há um acréscimo ao debate. Ainda, o rádio tem a possibilidade de estender e detalhar muito mais o fato do que em outras mídias como a escrita e a televisão, caso seja um assunto Duarte está há seis anos trabalhando como repórter pela Rádio Guaíba. O entusiasmo pela área, segundo ele, veio a partir de uma aula de radiojornalismo, ministrada pelo professor Glauber Pereira, coordenador do curso de Jornalismo da Urcamp, na cobertura do Congrega, em 2007. “Gostei de montar entrevistas, matérias especiais, brincar com música e informação em softwares. E antes disso, jamais me imaginava trabalhando com rádio. Tinha uma imagem errônea”. 

 

           Para quem pretende trabalhar com o radiojornalismo, o repórter da Guaíba diz que as grandes emissoras das capitais estão sempre atentas em buscar profissionais de rádios do interior. Por isso, quando precisa reforçar sua equipe busca profissionais destes lugares. “Isso aconteceu comigo, quando fui contratado junto à Rede Pampa. 

 

ASSISTA O VÍDEO SOBRE OS BASTIDORES DA RÁDIO GUAÍBA:

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