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Assessor de comunicação da Seleção discute mídia e esporte paralímpico com alunos da Urcamp

  • Texto: Cecilia Ferreira | Fotos: Erica Eickoff
  • 26 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Os acadêmicos dos cursos de Comunicação Social e Psicologia da Universidade da Região da Campanha – Urcamp participaram, na noite da última quinta-feira,24, de um bate papo com o Assessor de Comunicação da Seleção Paralímpica de Futebol de sete, Guilherme Jungstedt. Durante o encontro, que aconteceu no salão de atos da instituição, o jornalista abordou o tema “Mídia e Esporte Paralímpico”.

Segundo Jungstedt, o objetivo do encontro foi apresentar aos acadêmicos os desafios da profissão nesta área que vem se difundindo cada vez mais. “Eu já trabalhei na área de esportes, mas, minha experiência na área do paradesporto é breve. Estou num processo de aprendizado e quis apresentar aos alunos as oportunidades e dificuldades que presenciei até aqui. Literalmente, a vida como ela é”, brincou o jornalista.

Guilherme Jungstedt é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Estácio de Sá de Niterói-RJ. Graduado desde 2012, ele passou por algumas agências de comunicação no Rio de Janeiro e Buenos Aires quando, em agosto de 2014, foi convidado a integrar a equipe da revista Corner.

No fim de 2015, teve seu primeiro contato profissional com o esporte paralímpico quando recebeu um convite para produzir a revista comemorativa dos 40 anos da Associação Nacional de Desporto para Deficientes – ANDE. O trabalho agradou tanto o jornalista quanto a própria instituição e, desde janeiro de 2016, ele exerce o cargo de assessor de comunicação da entidade.

Fora do jornalismo, ele ainda insiste em sua carreira musical que, segundo ele, é a mais remota e natural expressão de sua humanidade.

O espaço do paradesporto na mídia foi um dos assuntos levantados pelo jornalista. “Uma das dificuldades nesta área é a divulgação do paradesporto, independente da modalidade, a divulgação é muito reduzida. Para a mídia, atletas que ‘não são saudáveis’ não são esteticamente atrativos para a exibição, principalmente nos meios televisivos”.

Apesar dessa dificuldade, Jungstedt destacou que a representatividade de atletas no paradesporto vem crescendo a cada ano nas competições, o que, acredita ele, fará aumentar a projeção na mídia. “Atualmente, os meios até exibem as provas, mas, ao invés de apresentar os resultados, o que se ressalta é a deficiência do atleta”, lamenta o assessor.

Para os alunos do curso de psicologia, que ingressaram neste ano, este foi o primeiro contato com atividades oferecidas pela universidade. A aluna Mariana Antolini avaliou positivamente a escolha do tema. “Apesar de não entender sobre o tema assessoria, o bate papo foi muito amplo. Realmente, a vinda da seleção para Bagé está difundindo estes assuntos, tanto do paradesporto no município quanto da discriminação. Além do aprendizado, esta atividade foi muito reflexiva”, ponderou.

Para a acadêmica de Jornalismo, Érica Eickoff, que está no 5º semestre, “as vivências relatadas pelo assessor foram muito construtivas. Serviu como uma desmistificação dos pré-conceitos de trabalhar na área do paradesporto”, concluiu a estudante.


 
 
 

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