top of page

Membros da Comissão Técnica da Seleção Paralímpica palestram para servidores da Smed

  • Texto e Fotos: Cecilia Ferreira
  • 26 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Professores de Educação Física e do Atendimento Educacional Especializado da rede municipal de ensino participaram, na manhã desta quinta-feira,24, da palestra ministrada pelo Auxiliar Técnico da Seleção Brasileira de Futebol de Sete, Ubiratan Fonseca Andrade.

O tema abordado na ocasião foi “Orientações didáticas e sociais do paradesporto”. Durante o encontro, que aconteceu no Salão Nobre da Prefeitura de Bagé, o assessor de comunicação da Seleção, Guilherme Jungstedt e o ex atleta Claudionor Francisco dos Santos também relataram suas experiências na modalidade.

Ubiratan Fonseca Andrade é graduado em Educação Física através da Universidade Federal do Rio de Janeiro e integra a Comissão técnica da Seleção Paralímpica de Futebol de sete desde 2001.

De acordo com Fonseca, o objetivo da vinda da Seleção não se restringe apenas aos treinos. “A programação da nossa estadia em Bagé abrange diversas atividades, dentre elas algumas palestras. Visamos não apenas a preparação da Seleção, mas, também, o fomento ao esporte paralímpico”, explicou.

Sobre a escolha do Estado para a temporada de treinos, Fonseca explicou que não há representatividade do Rio Grande do Sul no paradesporto. Assim, a divulgação do esporte através dos treinos em diferentes Estados visa incentivar a adesão ao paradesporto de uma forma geral nos municípios. “Esperamos começar por Bagé”, almejou o Professor.

O ex-atleta Claudionor Francisco dos Santos, tem deficiência classificada em C6 (problemas no controle e coordenação dos membros superiores e inferiores), e já competiu em paralimpíadas de futebol de sete, maratonas e provas de ciclismo. Ele relatou que, graças ao esporte, venceu o medo da deficiência. “Até os meus 10 anos eu não andava. Foi então que eu comecei a praticar esportes e depois disso até maratonas eu corri. O paradesporto me tornou o homem que eu sou hoje, na verdade, eu sou um homem como qualquer um. Represento meu país viajando o mundo e, graças a minha força de vontade e união de todos a minha volta, voltei a viver. O paradesporto mudou a minha vida”, emocionou-se o ex-atleta.

Para a professora de Educação Física, Flávia Schafer, a inclusão faz parte do dia a dia de todo docente. “Toda a forma de atualização sobre o tema é de extrema importância. Quanto mais divulgado o tema da inclusão, menos preconceito haverá,” destacou.


 
 
 

Comentarios


Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page