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Jornalista Filipe Duarte em ação pela Rádio Gaúcha

O JORNALISTA NO FANTÁSTICO MUNDO DA INTERNET

 

A internet é quase infinita para um jornalista

 

Por Reni Villamil

 

 

              Desde a difusão desta maravilhosa ferramenta mágica e multifuncional  todo o nosso mundo vem sendo mudado e aprimorado. É claro que com a chegada da era da informação, patamar onde a internet colocou nossa atual sociedade, o principal agente da informação, jornalista, está num local muito importante dentro dessas mudanças.A jornalista, recém formada pela Urcamp em Bagé, Giuliana Bruni, exemplifica o perfil do novo jornalista. “A liberdade que todo mundo tem na internet gerou um bombardeio de informações, tornando o jornalista um selecionador de conteúdo, uma garantia de que as fontes da notícia estão corretas, não mais um formador de opinião”, afirma. 

                 

                   O CAVALEIRO SOLITÁRIO - JORNALISTA INDEPENDENTE

 

          Giuliana estagiou durante a faculdade em várias áreas tradicionais do jornalismo como: assessoria de imprensa, jornal, TV e rádio, mas segundo ela, sempre gostou da parte mais alternativa da profissão: o jornalismo literário (área que mistura narrativa literária e fatos reais, e que por causa de sua natureza não tem muito espaço). Giuliana conta que com a abertura de possibilidades que a internet proporcionou a todos, o jornalista tem a oportunidade de expandir suas áreas. “Eu estou estudando para mestrado em jornalismo literário, mantenho com um colega uma página no Facebook chamada Pessoas de Bagé, tenho um blog de contos, poesias e jornalismo literário Meu mundo em Palavras e trabalho como freelancer no Jornal Folha do Sul” conta.

 

             Bruni destaca que por enquanto ainda não tem retorno financeiro do blog e da página, mas que com o sucesso de curtidas e muitas pessoas comentando isso é questão de tempo. Ela já conseguiu publicar alguns textos na revista independente e online O Viés e recentemente na Subversiva - revista literária especializada no eixo Brasil-Portugal. Lucas Rohan, também formado na Urcamp, já trabalhou em inúmeros veículos de comunicação, inclusive grandes portais como o Terra, é um usuário ativo do Twitter e defende muito a prática. Ele mostra a outra face do jornalista independente, já que não faz parte de um veículo independente ou tem um compromisso de produzir conteúdo, mas o Twitter e as redes sociais podem também servir como uma micro coluna de opinião para os jornalistas. Locais, onde eles podem ter um contato quase direto com o público. 

 

                    O "ORANGE IS THE NEW BLACK" - JORNALISTA DIGITAL

 

                   Ao mesmo tempo em que há um desligamento dos profissionais das empresas tradicionais para ter mais autonomia, também se percebe a adaptação dessas as mudanças sociais. Daiane Lima, mais uma ex-aluna da Facos, trabalha cuidando das redes sociais do jornal Minuano. Segundo ela existe uma grande diferença nesse trabalho feito em grandes cidades e em cidades pequenas como Bagé. “No Minuano, apenas algumas notícias bem importantes são postadas no próprio dia. Mesmo assim não colocamos nada detalhado para aprofundar a reportagem no jornal impresso,” explica. 

 

                 Como existe uma falta de pessoal que produza conteúdos somente para a internet ela acaba sendo uma fonte para o jornal impresso, uma possibilidade de chamar o público. Já nos grandes centros, como a Zero Hora por exemplo, existem conteúdos específicos para o site e para o impresso, além das redes sociais serem usadas para darem notícias rápidas em tempo real (a mais usada nesse caso é o Twitter). Rohan conta que enquanto trabalhava para o portal Terra ele soube da morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pelo Twitter, 40 minutos antes do anúncio oficial e isso fez com que o portal fosse um dos primeiros a noticiar o evento. “É muito comum o uso dos perfis pessoais dos repórteres pelas empresas de comunicação. A rádio Gaúcha é um exemplo disso. Os perfis de seus repórteres no Twitter têm a logomarca da emissora,” exemplifica o jornalista.

 

           Esse parece ser cada vez mais o perfil do jornalista atual, multimídia, multiplataformas, mas ao mesmo tempo especializado. Em qualquer uma das áreas que escolher, o jornalista, mais do que a maioria das profissões, deve estar sempre atualizado, de olho no futuro. A característica dos profissionais de vanguarda é saber das coisas antes de todos, ou da maioria.

ASSISTA O VÍDEO ONDE O APRESENTADOR DO RBSTV, ELÓI ZORZETTO FALA SOBRE A INTERNET E O JORNALISTA:

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